De acordo com a PF, trata-se de um desdobramento da Operação El Patrón, deflagrada em dezembro de 2023, tendo como um dos alvos o deputado estadual Binho Galinha (Patriota).
Na época, foram expedidos 10 mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, o bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.
As investigações seguem em andamento. Para o cumprimento da decisão publicada nesta segunda, a PF contou com apoio da Receita Federal, do Ministério Público Estadual (MP-BA) e da Força Correcional Integrada.
Documentos disponibilizados pela AL-BA
Na última quarta (17), a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) informou que vai disponibilizar os documentos do processo que envolve o nome de Binho Galinha, encaminhado pelo Ministério Público estadual (MP-BA), para membros do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, reinstalado naquele dia.
Kleber Cristian Escolano de Almeida, conhecido como Binho Galinha, é apontado como chefe de uma milícia responsável por lavagem de dinheiro e outros crimes em Feira de Santana. Ele não está preso por ser detentor do foro de prerrogativa de função, conhecido popularmente como foro privilegiado.