Alessandro Moretti deve ser ouvido na próxima quinta-feira (17). Diretor-geral da Abin também foi intimado. PF investiga esquema de espionagem ilegal na gestão Bolsonaro. Alessandro Moretti, ex-número 2 de Anderson Torres em secretaria no DF, foi nomeado para cargo na Abin no governo Lula
Luiz Silveira/ Agência CNJ
A Polícia Federal intimou nesta terça-feira (15) o ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alessandro Moretti para prestar depoimento na próxima quinta (17) em investigação que apura suposto esquema de espionagem ilegal na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Moretti foi exonerado do cargo em janeiro do ano passado. Ele não ocupava a função na gestão Bolsonaro.
No entanto, PF apura se integrantes da cúpula da Abin indicados no governo Lula interferiram ou prejudicaram as investigações sobre o esquema de espionagem ilegal dificultando o acesso a dados. Moretti foi substituído por Marco Cepik.
O depoimento está previsto para acontecer na próxima quinta-feira (17), na mesma data e horário em que o atual diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Correa, será ouvido.
Como a investigação está na reta final, os policiais decidiram tomar os depoimentos individuais de Luiz Fernando Correa e Alessandro Moretti de forma simultânea.
Segundo a colunista do g1 Andreia Sadi, os investigadores também podem fazer perguntas sobre relatos de espionagem indevida de autoridades paraguaias.
Governo demite n° 2 da ABIN, Alessandro Moretti