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Além do óbvio: opções diferentes para curtir o inverno gaúcho


Patrimônio da UNESCO, Ruínas de São Miguel Arcanjo são opção de turismo no inverno gaúcho.

Setur/Divulgação

Quando se pensa em turismo de inverno no Brasil, é quase automático imaginar a serra gaúcha: a imensidão dos vales, vinícolas premiadas e uma atmosfera que mistura tradição europeia com charme brasileiro. A região merece o destaque que tem. Mas, você já pensou em fugir do óbvio e visitar outras regiões durante o inverno gaúcho?

A verdade é que há muito mais a descobrir pelo estado. O frio também revela os encantos de outras regiões igualmente fascinantes. Do campo às cidades históricas, passando por refúgios naturais, o inverno gaúcho pode surpreender em diversos cantos do mapa.

Os meses de frio, que costumam começar em maio e seguir até o final de setembro, são ideais para explorar esses destinos. É a oportunidade perfeita para desacelerar, apreciar a culinária regional, conhecer a história e descobrir o Rio Grande do Sul sob novas perspectivas.

Conheça algumas rotas alternativas para viver o inverno gaúcho!

Pampa gaúcho

A lida campeira faz parte da experiência nos Pampas.

JG Martini/Divulgação

A região da fronteira, na porção oeste do sul do Rio Grande do Sul, é um convite à contemplação da essência da cultura gaúcha. As vastas planícies, conhecidas como pampas, dão a sensação de um horizonte infinito em um clima bucólico que ganha ainda mais charme no inverno.

É no frio que o vento pampeano cria o clima perfeito para um bom churrasco de fogo de chão ou um jantar com cordeiro assado. Para acompanhar, um dos vinhos cultivados na região — que, vale ressaltar, possui um dos paralelos mais famosos do mundo do vinho, o Paralelo 31, trecho onde estão localizados outros grandes produtores mundiais.

Nos pampas, a essência mais raiz do estado é vivenciada no dia a dia: o cavalo, o chimarrão, a lida campeira em estâncias centenárias e a figura do gaúcho pilchado. A região faz fronteira com Uruguai e Argentina, trazendo uma mistura de sotaques e costumes ainda mais especial.

Com uma identidade cultural forte, também preserva importantes marcos históricos com museus e monumentos, além de ser berço de grandes nomes da cultura gaúcha. Entre os destaques, estão as cidades de Uruguaiana, Sant’Ana do Livramento, Alegrete, São Borja, Quaraí, Bagé, Dom Pedrito e Itaqui.

Costa Doce

Paisagens compostas por cursos d’água dão charme à Costa Doce.

Setur/Divulgação

É ao longo das margens da Lagoa dos Patos, Lagoa Mirim e do Oceano Atlântico que está a Costa Doce Gaúcha. Uma região no extremo sul do Rio Grande do Sul que surpreende pelas paisagens naturais, cidades históricas e tradições.

Formada por 20 municípios, a Costa Doce apresenta um dos trechos mais ricos em biodiversidade e patrimônio cultural do estado. A paisagem se mescla tendo a água como pano de fundo: desde lagoas de água doce até as longas praias oceânicas, passando por dunas, banhados, sítios históricos e áreas de preservação ambiental.

É o destino ideal para quem quer um contato próximo com a natureza, inclusive para esportes como trekking e escalada. Embora bastante procurada no verão, a região também encanta no inverno, especialmente para quem busca tranquilidade e descanso. Vale ressaltar, também, a realização de feiras gastronômicas, como a famosa Fenadoce.

Alguns destaques da região são Pelotas, São Lourenço do Sul, Camaquã e Arambaré.

Também é nessa região que está a maior praia do mundo, de acordo com o Guinness Book: a Praia do Cassino, em Rio Grande, com 254 quilômetros de extensão. Apesar da grandiosidade, são lugares marcados pela tranquilidade, vida simples, hospitalidade e forte ligação com o meio ambiente.

Região das Missões

Show de som e luz conta a saga missioneira no Rio Grande do Sul.

Setur/Divulgação

Um verdadeiro tesouro da história nacional se revela no noroeste do Rio Grande do Sul. A região das Missões oferece uma experiência completa de turismo histórico, cultural e natural. Aqui, as marcas deixadas pelos jesuítas e os povos guaranis no século XVII ganham destaque.

Na região, é possível percorrer três antigas reduções jesuíticas em São Miguel das Missões, Santo Ângelo e São Luiz Gonzaga. Os municípios abrigam ruínas, réplicas, sítios arqueológicos e museus que narram este capítulo importante da história. As raízes indígenas podem ser observadas na arquitetura, culinária e folclore.

Destaque para as Ruínas de São Miguel Arcanjo, patrimônio Mundial da UNESCO, que proporciona uma verdadeira imersão na cultura jesuítica. A visita inclui museu, sítio histórico e um espetáculo de som e luz.

A região das Missões é integrada com a Rota do Rio Uruguai, com inúmeras belezas naturais e atividades náuticas; e, ainda, a Rota do Yucumã, onde está o Salto do Yucumã, a maior queda d’água longitudinal do mundo localizada no Parque Estadual do Turvo, em Derrubadas.

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