Manifestação reúne grupos de direita em Copacabana
Reprodução/Redes sociais
Um ato organizado por movimentos de direita acontece na manhã deste domingo (7) na orla de Copacabana, na Zona Sul do Rio. O protesto é realizado em favor da liberdade e contra a perseguição política, segundo os organizadores.
Os manifestantes pedem anistia para condenados por atos golpistas e levaram cartazes com mensagens de apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e contra o Supremo Tribunal Federal (STF).
A abertura do ato foi marcada pela execução do Hino Nacional, e o primeiro a discursar foi o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).
A manifestação foi convocada pelo pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), e por outras representações religiosas. O evento faz parte de uma mobilização nacional, com atos previstos em diferentes capitais do país.
No Rio de Janeiro, a concentração começou antes das 11h, na faixa de areia de Copacabana, na altura do Posto 5.
Equipes da CET-Rio e da Polícia Militar acompanham a movimentação, e o trânsito na região pode sofrer alterações ao longo da manhã. A recomendação é que motoristas evitem a Avenida Atlântica durante o horário do evento.
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Apoiadores de Bolsonaro fazem ato em Copacabana
Manifestação reúne grupos de direita em Copacabana
Reprodução/Redes sociais
Manifestação reúne grupos de direita em Copacabana
Leslie Leitão/TV Globo
Manifestação reúne grupos de direita em Copacabana
Leslie Leitão/TV Globo
Manifestação reúne grupos de direita em Copacabana
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Manifestação reúne grupos de direita em Copacabana
Leslie Leitão/TV Globo
Manifestação reúne grupos de direita em Copacabana
Leslie Leitão/TV Globo
Julgamento no STF e discussão de anistia no Congresso
Na última terça-feira (2), o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar Bolsonaro e mais sete réus pela tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022. O julgamento deve ser concluído até a próxima sexta (12).
Bolsonaro está em prisão domiciliar por violar medidas restritivas impostas anteriormente. Se for condenado, pode pegar até 43 anos de prisão. Ele também está inelegível, porque foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político.
Em paralelo, ganhou força na Câmara dos Deputados a discussão sobre a possibilidade de votar uma anistia para condenados por crimes contra a democracia.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), está sob pressão dos aliados de Bolsonaro, mas ainda não colocou em votação qualquer projeto com essa finalidade.
O PL, partido de Bolsonaro, é o principal interessado, e o Centrão também está endossando a medida. A aliança formada por União Brasil e PP, que tem maior bancada na Câmara, anunciou o desembarque do governo Lula recentemente para aderir à campanha da anistia.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que é do Republicanos, esteve em Brasília para tentar convencer Motta a colocar o tema em votação.
Não se sabe ainda qual texto seria votado. Um dos pontos em discussão é o alcance da possível anistia: se ela valeria apenas para quem já foi condenado pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 ou se alcançaria também o ex-presidente e seus aliados que estão sendo julgados no STF.
Aliados mais próximos de Bolsonaro querem uma anistia geral. O Senado discute uma proposta alternativa que exclui o ex-presidente e reduz penas de golpistas condenados, sem que haja a anulação.
O governo é contra votar qualquer proposta de anistia, e o presidente Lula pediu mobilização social para barrá-la.