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Assassino do ativista e influenciador de direita Charlie Kirk está foragido, diz FBI


FBI ainda procura assassino do influenciador e ativista da direita Charlie Kirk

A Polícia Federal dos Estados Unidos ainda procura o assassino do ativista e influenciador Charlie Kirk. Já se passaram 24 horas do crime.

Centenas de pessoas se abaixam no vídeo gravado na hora do tiro. Agora, perceba que lá em cima do telhado há algo estranho. Se chegar à imagem mais perto, é possível ver a silhueta de uma pessoa. Ela estava em cima de um prédio, a 130m da tenda onde o ativista Charlie Kirk, de 31 anos, discursava para 3 mil estudantes da Universidade de Utah. Vinte minutos depois do começo do discurso, o tiro.

A Polícia Federal americana chegou a prender dois suspeitos na quarta-feira (10), mas depois soltou. Nesta quinta-feira (11), pediu ajuda para identificar e localizar essa pessoa, e ofereceu até US$ 100 mil para quem ajudar a achar o atirador. Os investigadores encontraram um fuzil de alta potência em uma área arborizada perto do lugar do crime e uma pegada.

Na noite de quarta-feira (10), o presidente Donald Trump postou um vídeo nas redes sociais afirmando que o governo vai encontrar cada um que cometeu essa atrocidade, disse que esse era um momento sombrio para os Estados Unidos ; que o assassino tentou silenciar Charlie Kirk com uma bala, mas falhou, porque os americanos vão garantir que a mensagem dele viva por gerações.

Nesta quinta-feira, Trump participou de uma cerimônia no Pentágono para marcar 24 anos dos atentados de 11 de setembro de 2001. Lá, declarou que vai dar a Kirk uma condecoração póstuma do governo.

Aos 18 anos de idade, Charlie Kirk fundou uma organização para jovens conservadores que conquistou milhões de seguidores. Kirk participou de convenções do partido republicano e era próximo de Trump.

Na quarta-feira (10), ele tinha acabado de começar uma turnê por universidades americanas.

Timothy Clancy pesquisa dados sobre violência política. Ele afirma que os Estados Unidos estão percebendo agora a ponta do iceberg; que, desde 2024, esse tipo de violência subiu cerca de 40%; e que, agora, os alvos são pessoas de grande notoriedade, dos dois lados do espectro político americano: republicanos e democratas.

Em 2024, Donald Trump foi baleado em uma tentativa de assassinato durante um comício. Em 2025, a deputada estadual democrata Melissa Hortman e o marido dela foram mortos a tiros em Minnesota. E um homem incendiou a casa do governador da Pensilvânia, o também democrata Josh Shapiro, durante um feriado judaico.

Timothy Clancy defende que é preciso lembrar que a democracia é baseada no debate civilizado, com decisões tomadas nas urnas.

Nesta quinta-feira (11), políticos e figuras públicas de todos os partidos nos Estados Unidos se uniram na condenação ao assassinato. Uma tentativa clara de acalmar os ânimos, evitar uma escalada da violência política e demonstrar que a intolerância não cabe numa democracia.

Assassino do ativista e influenciador de direita Charlie Kirk está foragido, diz FBI

Reprodução/TV Globo

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