O agente da Guarda Civil Municipal foi socorrido para o Hospital Municipal Monsenhor Flávio D'Amato.

Zu Moreira/TV Globo

Um caminhoneiro morreu depois de ser baleado pela Guarda Civil Municipal (GCM), após uma confusão durante a Carreata de São Cristóvão, na tarde deste domingo (27), em Sete Lagoas, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A Prefeitura da cidade informou em nota que o evento ocorria de forma tranquila, mas passou a ser monitorado pela Guarda Civil, devido a comportamentos imprudentes como o consumo de bebidas alcoólicas ao volante, oferecendo risco à segurança das pessoas que acompanhavam o cortejo.

Devido aos acontecimentos, a GCM entrou em contato com os organizadores da carreata, recomendando que o evento fosse encerrado às 14h para evitar maiores problemas. A orientação foi acatada, e às 14h05, um carro da corporação foi para o local para sinalizar o fim do cortejo e impedir que os veículos retornassem ao trajeto.

Mas, durante a dispersão, um homem, que dirigia um caminhão, avançou sobre o bloqueio desobedecendo à sinalização, passou pela calçada e avançou em alta velocidade em direção aos agentes. Um dos guardas sinalizou para que o caminhoneiro parasse, mas acabou sendo atropelado.

O motorista, ainda sem parar, deu marcha à ré e tentou passar sobre o agente caído, que foi socorrido para o Hospital Municipal Monsenhor Flávio D'Amato. Diante da ameaça à vida do servidor e de outras pessoas que ainda estavam no local, a equipe da GCM atirou. O tiro atingiu o caminhoneiro, que também foi socorrido e levado para o Hospital Municipal, mas não resistiu ao ferimento e morreu.

A Guarda Civil Municipal informou que lamenta profundamente o desfecho trágico dos acontecimentos e se solidariza com a família da vítima. O órgão também disse que todas as providências legais estão sendo tomadas para garantir o esclarecimento dos fatos e que o caso está sendo investigado pelas autoridades competentes, que terão total apoio do órgão na apuração.

A Guarda Civil de Sete Lagoas reforçou seu compromisso com a segurança pública e com a transparência nas ações, e disse que a atitude foi tomada com a intenção de proteger vidas, inclusive a do próprio servidor público, e garantir o bom andamento do evento.

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