Naufrágio deixou 23 pessoas mortas e outras 55 conseguiram sobreviver ao acidente. Marcos de Souza Oliveira era o dono da lancha.
Reprodução / TV Liberal
A Justiça determinou nesta quarta-feira (9) que o comandante da lancha Dona Lourdes II, que naufragou próximo a Belém em setembro de 2022, vai a júri popular.
O julgamento ainda não teve uma data definida. O naufrágio deixou 23 pessoas mortas e outras 55 conseguiram sobreviver ao acidente, segundo o Justiça do Pará.
O comandante Marcos de Souza Oliveira vai responder por homicídios qualificados com dolo eventual, quando o autor assume o risco de causar a morte, mesmo sem intenção direta. O g1 tenta contato com a defesa.
O juiz Homero Lamarão Neto, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém, rejeitou os pedidos da defesa de absolvição ou a desclassificação para homicídio culposo.
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O naufrágio
Em 8 de setembro de 2022, a embarcação Dona Lourdes II partiu da ilha de Marajó rumo a Belém, e naufragou perto da Ilha de Cotijuba. Ao todo, 23 morreram e 55 pessoas conseguiram sobreviver.
O barco não tinha autorização para navegar e usava um porto clandestino para o embarque de passageiros que não eram cadastrados, de acordo com a Secretaria de Segurança do Pará (Segup).
Embarcação que saiu de Marajó com 70 pessoas naufraga perto de Belém
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