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Em busca de melhor remuneração, pedreiros migram para a colheita de café e obras ficam paradas no Sul de MG


Colheita de café atrai trabalhadores da construção civil e obras ficam paradas

A demanda por mão de obra para a colheita do café tem interferido em outros setores da economia no Sul de Minas que tem perdido funcionários.

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Um dos setores mais afetados é a construção civil que tem obras atrasadas porque pedreiros e serventes deixam este trabalho nesse período e partem para as lavouras, com o objetivo de aumentar a renda.

Foi o que fez o pedreiro Ulisses Vitor Lusias. “Aqui [na lavoura] a gente consegue tirar pelo menos uns 25% a mais do que na obra civil. Complementa a renda e a gente dá uma arejada, muda de ambiente, de serviço”, disse.

Colheita do café atrai trabalhadores da construção civil

Ari Melo

A rotina cansativa da roça não desanima o pedreiro Vanderlei Rodrigues. “É exaustivo demais, mas compensa um pouquinho mais”, afirmou.

As construtoras já sabem que entre maio e setembro, é difícil tocar uma obra.

“Hoje eu tenho que fazer um planejamento. Enquanto não encerrar a safra, é impossível começar uma obra grande por falta de mão de obra”, afirmou o construtor João Paulo Pichara Reis, que está com dois empreendimentos parados em Campos Gerais.

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