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Flip celebra a diversidade e homenageia Leminski na edição 2025


Festa Literária Internacional de Paraty faz homenagem ao poeta Paulo Leminski

A Festa Literária Internacional de Paraty está homenageando neste ano o escritor e poeta Paulo Leminski.

O sol brilha para iluminar uma cidade que é patrimônio da humanidade e respira arte na 23ª edição da Festa Literária de Paraty.

Na programação oficial, 21 mesas com nomes consagrados da literatura brasileira e mundial.

A escritora espanhola Rosa Monteiro, define a festa como “uma espécie de bolha de luz e beleza“.

A Flip 2025 acontece até domingo (3) em Paraty.

Reprodução

“Ver como esse processo de juntar poesia, arte e cultura pode dar sentido pra gente preservar essas fundamentais, que é a comunidade dos escritores, do poetas e as comunidades que ocupam seus espaços públicos e entender que a gente pode isso se pode fazer pelo prazer”, afirma Mauro Muñoz, diretor artístico da Flip.

No sábado (2) de manhã, o poeta, romancista, dicionarista e compositor Nei Lopes conversou com público.

“Vamos fazer um poema, escrever a letra, mas falando a verdade lá de dentro do coração, eu gosto assim”, brinca.

As atividades acontecem também em 35 casas que recebem autores e criadores. São mais de 600 encontros.

Aqui cabem todas as manifestações

“A importância é ter contato com vários tipos de literatura, com vários tipos de escritores, escritores aqui também da periferia que vem aqui vender seus livros”, conta a escritora King Abraba.

"O mundo tá mais diverso de dez anos pra cá e a gente começou a prestar atenção mais nisso e é natural que isso venha pra Flip também”, diz a curadora da festa, Ana Lima Cecílio.

E tem também a Flipinha, para crianças, que observam pássaros e se encantam com histórias .

Os livros aqui fazem parte das paisagem estão em toda parte. Esse ano o autor homenageado da Flip é o poeta curitibano Paulo Leminski. A ideia é apresentar a literatura dele para novos leitores.

Ele viveu entre 1944 e 1989 e, além de versos, foi também ensaísta, biógrafo, músico, tradutor, publicitário e judoca.

A poetisa Alice Ruiz, que foi esposa de Leminski, vê na homenagem uma continuidade à obra do poeta.

“Ele sempre provocou o melhor das pessoas em vida. As pessoas que chegavam perto ele não só provocava o melhor da pessoa, como fazia a pessoa sair acreditando em si mesma. E eu espero que a poesia dele faça essa mágica, continue fazendo essa mágica na vida das pessoas”, afirma Alice.

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