Especialista explica a diferença entre as duas situações e o que priorizar para alcançar cada uma delas Gerenciar bem as finanças pessoais e reduzir despesas desnecessárias são alguns hábitos importantes para se adotar em família
Sicredi
Em um cenário econômico desafiador, compreender a diferença entre independência financeira e liberdade financeira é essencial para traçar estratégias eficazes e alcançar seus objetivos. O Sicredi, instituição financeira cooperativa, oferece orientações valiosas para ajudar seus associados a navegarem por essas duas importantes metas financeiras.
De acordo com Laura Camêlo, analista de Cooperativismo e Sustentabilidade do Sicredi, uma pessoa que possui liberdade financeira é aquela com a capacidade de tomar decisões com tranquilidade, sem a pressão de dívidas ou contas a pagar. “Ela já consegue manter um padrão de vida confortável, com todas as contas em dia, e ainda pode se permitir certos luxos, como viagens ou a troca de carro, sem comprometer seu orçamento”, explica.
A analista complementa que, para alcançar a liberdade financeira, é fundamental gerenciar bem as finanças pessoais, evitando endividamentos com juros elevados e reduzir despesas desnecessárias; formar uma reserva de emergência que cubra entre três e seis meses de despesas fixas; e desenvolver o hábito de investir em renda fixa, utilizando investimentos pós-fixados que acompanham o CDI, garantindo liquidez e segurança ao capital.
A independência financeira, por outro lado, é alcançada quando uma pessoa acumula patrimônio suficiente para viver apenas dos rendimentos de seus investimentos, sem depender de outras fontes de renda. Este é o famoso "viver de renda".
Para atingir a independência financeira, é necessário investir assertivamente, diversificando os investimentos e buscando produtos que ofereçam rentabilidade e segurança. “Além disso, é preciso planejar a longo prazo, definindo metas claras e priorizando a preservação do poder de compra; e acompanhar o mercado, mantendo-se informado sobre as melhores oportunidades de investimento, especialmente em cenários econômicos desafiadores”, pontua Laura Camêlo.
Cooperativismo e educação financeira
É possível alcançar esse objetivo contando com o cooperativismo financeiro. O segmento que oferece uma série de benefícios que vão além dos serviços financeiros tradicionais, incluindo consultorias personalizadas voltadas para atender às necessidades específicas de cada pessoa, ajuda a fortalecer a economia local e cria oportunidades para aqueles que, de outra forma, poderiam ser excluídos do sistema financeiro tradicional.
“O atendimento nas cooperativas de crédito é mais humanizado e personalizado, focado nas necessidades individuais de cada associado. Isso facilita a criação de um plano financeiro adaptado às metas pessoais de cada um. Somado a isso, elas geralmente oferecem taxas de juros mais justas. Isso pode ser especialmente vantajoso para quem busca crédito para investir em negócios ou quitar dívidas, permitindo uma economia significativa”, frisa a analista.
Outra iniciativa que as cooperativas oferecem são as plataformas de capacitação, como os cursos o Sicredi na Comunidade. Eles são gratuitos, acessíveis online e geram certificados, permitindo que qualquer pessoa possa aprender no seu próprio ritmo e de qualquer lugar. As formações ajudam a desmistificar conceitos financeiros, promovendo uma relação mais saudável e sustentável com o dinheiro. Além disso, ensinam práticas de investimento e gestão financeira, capacitando os participantes a tomar decisões mais informadas e a alcançar a liberdade e a independência financeira.
Conheça os cursos do Sicredi na Comunidade: sicredi.com.br/nacomunidade.