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Jovem é indiciado por morte de mãe e idoso na zona rural de Jacuí, MG


Homem de 84 anos e mulher de 51 são encontrados mortos próximo a ponte na zona rural de Jacuí; filho de vítima é preso

Corpo de Bombeiros

O jovem de 23 anos preso por suspeita de matar a mãe, de 51, e um idoso, de 84, foi indiciado por feminicídio e homicídio após a finalização do inquérito conduzido pela Polícia Civil na terça-feira (12).

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Segundo o órgão, foi apurado que o rapaz atraiu a mãe até o local do crime, conhecido como Ponte do Muro dos Escravos, onde a agrediu fisicamente e a esfaqueou até a morte. Durante o ato, o idoso que estava passando presenciou o ocorrido, por isso também foi assassinado.

Depois de matar as vítimas, o criminoso jogou os corpos em um riacho. Ainda conforme a Polícia Civil, o rapaz é uma pessoa violenta e teria matado a mãe por ódio.

A polícia encaminhou o inquérito à justiça e pediu a manutenção da prisão preventiva que o jovem cumpre no presídio de São Sebastião do Paraíso (MG).

Relembre o caso

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Um homem e uma mulher foram encontrados mortos com sinais de violência na tarde de sábado (2) próximo a uma ponte, na zona rural de Jacuí (MG). As vítimas foram identificadas como Aparecida Silva Ribeiro, de 51 anos, e Francisco Geraldo da Silva, de 84. O principal suspeito do crime é o filho de Aparecida, de 23 anos, que foi preso em flagrante.

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada após uma ligação relatando um possível crime ocorrido próximo à ponte do Muro dos Escravos, às margens da BR-265. O solicitante contou à polícia que o marido de Aparecida e pai do suspeito do crime, o procurou pedindo informações sobre a localização da ponte.

O marido afirmou que havia recebido uma ligação do filho informando que ele e a mãe tinham sido atacados por dois homens encapuzados durante uma caminhada. A polícia prendeu em flagrante Roni Edison Ferreira, de 23 anos, filho de Aparecida.

No local indicado, os policiais encontraram os corpos de Aparecida e de Francisco parcialmente submersos em um córrego. A perícia técnica constatou que ambos apresentavam ferimentos profundos causados por objeto cortante, com perfurações no peito e na garganta, indicando sinais de possível tortura.

Francisco foi reconhecido por familiares como “Chico da Usina”. Já Aparecida foi identificada por documentos encontrados no local. Um par de óculos de propriedade do filho de Aparecida foi encontrado próximo aos corpos.

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O suspeito foi localizado em casa e apresentava escoriações nos braços. Ele alegou que, durante a caminhada, ele e a mãe teriam sido surpreendidos por dois homens armados com facas, e que conseguiu fugir após ser ferido. No entanto, seu depoimento apresentou diversas contradições.

O marido de Aparecida também foi ouvido pela polícia e afirmou que trocou mensagens com ela pouco antes do crime, confirmando que ela sairia com o filho. Ele disse ainda que o filho tem transtornos psicológicos e histórico de uso de drogas.

Durante buscas na casa do suspeito, os policiais apreenderam roupas com manchas suspeitas, celulares, um notebook, um simulacro de arma de fogo e outros objetos eletrônicos. Câmeras de segurança registraram o filho retornando sozinho do local do crime, sem a mãe.

Diante dos indícios, a polícia deu voz de prisão em flagrante para o filho. Já o marido de Aparecida, inicialmente algemado por estar agitado, foi considerado apenas suspeito e liberado após prestar esclarecimentos. Ele se comprometeu a colaborar com as investigações e entregou voluntariamente seu celular para análise.

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