Taxista Alan Kardec de Oliveira foi assassinado em 2015. Homem acusado pelo crime foi absolvido em dois julgamentos, em 2019 e nesta quinta-feira (5). Fachada do Fórum de Palmas
Rondinelli Ribeiro/Cecom TJTO
Pela segunda vez, o réu Cléber Venâncio foi absolvido da acusação de ter assassinado o taxista Alan Kardec de Oliveira, em 2015. O novo julgamento, em júri popular, ocorreu nesta quinta-feira (5) no Fórum de Palmas. O caso não cabe mais recurso.
"O caso se encerra porque houve duas absolvições seguidas. Não cabe recurso. Ele foi absolvido e essa decisão é terminativa, fazendo jus ao conteúdo das provas, que não conduziam à condenação em nenhum momento", afirmou o advogado Paulo Roberto.
Alan Kardec foi morto com cinco tiros na frente da própria casa, em janeiro de 2015, quando trocava um pneu de seu carro. Ele era um dos taxistas mais antigos de Palmas e tinha uma frota de carros. O filho dele, que tinha 11 anos, testemunhou o assassinato.
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Na época, o réu foi preso porque uma das testemunhas do assassinato, que não teve a identidade divulgada, informou à polícia que seguiu o suspeito até a casa dele após presenciar os disparos.
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O caso foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e Cléber Venâncio levado ao júri popular em 2019, quando foi absolvido pelos jurados pela primeira vez.
O MPE recorreu e a sentença foi cassada pela 2ª Turma da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Tocantins. Com isso, em 2022, foi determinado que Cléber fosse submetido a um novo julgamento pelo Tribunal do Júri.
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