Fantástico mostra desafios e possíveis impactos da exploração de petróleo na Amazônia
A sonda de perfuração NS-42, contratada pela Petrobras, chegou nesta segunda-feira (18) ao bloco FZA-M-59, em águas profundas do Amapá. A embarcação será usada em um simulado previsto para começar no dia 24, como parte da Avaliação Pré-Operacional (APO), última etapa do licenciamento ambiental para perfuração de poço na região.
O bloco fica a 175 km da costa do Amapá e mais de 500 km da foz do rio Amazonas. Durante o exercício, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vai avaliar se a Petrobras cumpre os protocolos dos planos de emergência e de proteção à fauna.
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Serão observados itens como eficiência dos equipamentos, rapidez na resposta e comunicação com autoridades e comunidades.
Mais de 400 profissionais vão participar da operação, que contará com helicópteros, embarcações de grande porte e a própria sonda NS-42, posicionada no ponto exato da futura perfuração. A Petrobras precisa comprovar que está preparada para atuar com segurança e agilidade.
A aprovação da APO permitirá que a empresa receba a licença para perfurar o poço.
Sonda de perfuração NS-42 será utilizada durante a Avaliação Pré-Operacional (APO) no Amapá
Divulgação Foresea
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“Atuaremos nesse simulado com os rigorosos protocolos de segurança e prontidão que praticamos em todas as atividades da Petrobras. Estamos levando para o Amapá a maior estrutura de resposta a ocorrências já mobilizada pela companhia”, informou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.
A Petrobras atua na Margem Equatorial — área que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte — com foco na segurança, respeito ao meio ambiente e às comunidades.
A empresa informou que segue protocolos rígidos de responsabilidade socioambiental e acumula décadas de experiência em exploração de petróleo no mar, com reconhecimento internacional.
Mapa da estrutura de resposta a emergências da Petrobras para a Bacia da Foz do Amazonas, no Amapá
Petrobras/Divulgação
Infográfico mostra o local em que a Petrobras quer explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas
Editoria da Arte/g1
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