Placa homenageia Juliana Marins, no mirante que foi batizado com seu nome, na Praia do Sossego, em Niterói.
Reprodução
O pai da jovem Juliana Marins, que morreu após cair em uma trilha de um vulcão na Indonésia, denunciou que criminosos furtaram a placa do Mirante homenageado com o nome da filha na praia do Sossego, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
"Estive há pouco no mirante e trilha Juliana Marins e, para meu espanto, as placas não estavam mais lá. O que será que leva uma pessoa a pegar algo que não é seu e que não tem nenhuma importância para ele, mas que é importantíssimo para outros? Sinceramente, não sei", postou Manoel Marins.
Em nota, a Prefeitura de Niterói informou que "devido à ventania de ontem, as placas tombaram. Funcionários da Seconser as retiraram do mirante, guardaram e elas serão recolocadas amanhã (domingo)"
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A Prefeitura de Niterói instalou a placa em homenagem à Juliana Marins no dia 8 de julho.
Considerado um dos locais mais bonitos de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, o mirante foi batizado em homenagem à viajante. Era um dos lugares preferidos de Juliana, segundo sua família.
A jovem nasceu no Rio de Janeiro, mas morava em Niterói, na Região Metropolitana. Juliana estava fazendo um mochilão na Ásia desde fevereiro e havia passado pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia, compartilhando registros da viagem nas redes sociais.
Juliana Marins
Divulgação
Juliana sofreu uma queda de aproximadamente 300 metros durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok.
O vulcão Rinjani, ainda ativo, se eleva a 3.721 metros de altitude. Ao redor dele fica um lago. A paisagem atrai muitos turistas de aventura todos os anos, mas exige preparo — é necessário pernoitar no caminho — e fôlego, pois o ar em grande parte do percurso é rarefeito. Oito pessoas morreram e 180 ficaram feridas em acidentes no parque nacional onde o vulcão está localizado nos últimos cinco anos.
Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta em 24 de junho.
Infográfico mostra como foi queda de brasileira morta em vulcão na Indonésia.
Arte/g1