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Polícia Civil prende quadrilha que aplicava 'golpe do bilhete premiado' contra idosos no DF


Itens apreendidos com a quadrilha que aplicava golpe do bilhete premiado no DF

PCDF/Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, nesta quinta-feira (12), quatro integrantes de uma organização criminosa especializada em aplicar golpes contra idosos.

A ação foi realizada em conjunto pela 2ª e 6ª Delegacias de Polícia, após uma vítima acionar as autoridades. Os agentes da Polícia Civil realizaram a prisão em flagrante dos suspeitos em um hotel no Setor de Hotéis e Turismo Norte.

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Segundo a investigação, que começou há sete meses, o grupo é do Rio Grande do Sul.

Os suspeitos vinham a Brasília exclusivamente para aplicar o chamado "golpe do bilhete premiado".

A investigação já identificou pelo menos quatro vítimas no DF – todas, mulheres idosas. A Polícia Civil investiga se há mais vítimas em outros estados.

Golpes desse tipo já se tornaram recorrentes no DF e em outros estados. Veja abaixo reportagem sobre outro grupo acusado do mesmo crime, preso em abril deste ano:

Quatro pessoas são presas acusadas de aplicar o "golpe do bilhete premiado"

Como funcionava o golpe?

Os criminosos abordavam vítimas idosas em regiões de alto poder aquisitivo, alegando que possuíam um bilhete de loteria premiado e precisavam de ajuda para sacar o valor.

Em troca, prometiam recompensas de até R$ 300 mil.

Após ganhar a confiança das vítimas, os golpistas exigiam uma “caução” — em forma de dinheiro ou joias — para liberar o suposto prêmio.

Em alguns casos, chegaram a acompanhar as vítimas até agências bancárias e residências para consumar a fraude.

Uma das vítimas chegou a perder R$ 2 milhões.

PCDF prende quadrilha que aplicava golpe do bilhete premiado contra idosos no DF

PCDF/Reprodução

Durante a operação, foram apreendidos:

grande quantidade de dinheiro em reais e dólares, ainda não contabilizada;

joias;

duas máquinas de cartão;

porções de maconha e cocaína, que a polícia acredita serem para uso pessoal.

A delegada responsável pelo caso, Laryssa Neves, afirmou que a quadrilha é “bem articulada” e composta por “grandes estelionatários” que praticam esse tipo de crime de forma reiterada.

A PCDF está em contato com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, onde os suspeitos também são investigados.

Os presos responderão pelos crimes de lavagem de dinheiro, estelionato e organização criminosa.

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