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Presença de águas-vivas paralisa maior usina nuclear da Europa Ocidental, na França


Imagem de águas-vivas nas águas do porto de Trieste, na Itália.

Reprodução

A usina de Graveline, a maior central nuclear da França e de toda a Europa Ocidental, paralisou suas atividades nesta segunda-feira (11) devido à "presença maciça" de águas-vivas, segundo o grupo enérgito EDF, responsável pela estação.

Quatro dos seis reatores da usina, foram desligados automaticamente devido à presença dos animais. Os outros dois já estavam fora de serviço devido a uma manutenção.

Segundo a EDF, as águas-vivas entraram nas estações de bombeamento de água que resfriam os reatores, o que faz com que as usinas sejam automaticamente desligadas, para evitar o risco de superaquecimento.

As paralisações das unidades 2, 3, 4 e 6 "não tiveram consequências na segurança das instalações, do pessoal ou no meio ambiente", afirmou o grupo EDF em seu site.

Segundo a empresa, as três primeiras foram interrompidas entre as 23h00 (18h em Brasília) e a meia-noite de domingo, "de acordo com os dispositivos de segurança e proteção do reator", e a 6, às 6h20 desta segunda-feira.

"As equipes da central estão mobilizadas e atualmente realizam os diagnósticos e intervenções necessários para poder reiniciar as unidades de produção com total segurança", acrescentou.

Gravelines, a usina nuclear com maior potência da Europa Ocidental, conta com seis reatores de 900 MW e deve abrigar dois reatores EPR2, de 1.600 MW cada, a partir de 2040.

Águas-vivas em Luís Correia, litoral do Piauí

Luís Gustavo Graça / TV Clube

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