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Rota do contrabando: PF mira organização que trazia pneus da China e Paraguai para MS


Esquema utilizava técnica conhecida como "bola de pneus" para aumentar a quantidade da mercadoria transportada. Oito centros automotivos são alvos da operação em Campo Grande. PF mira organização que trazia pneus da China e Paraguai para MS

A Polícia Federal e a Receita Federal cumprem, nesta quarta-feira (16), 17 mandados de busca e apreensão no âmbito das operações "Bad tires" e "Tatu bola", que investigam contrabando de pneus em Mato Grosso do Sul.

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Segundo a Receita Federal, os produtos ilegais são oriundos da China e entram no Brasil de forma clandestina, a partir da fronteira com o Paraguai.

No esquema, os investigados usam técnica conhecida como “bola de pneus”, inserindo pneus uns dentro dos outros para aumentar, em até cinco vezes, a quantidade transportada.

Os mandados são cumpridos em Campo Grande e em Bonito. Na capital, conforme a Polícia Federal, as buscas acontecem em 8 centros automotivos, além de residências.

Contrabando de pneus oriundos da China entram no Brasil a partir da fronteira com o Paraguai.

Divulgação/Polícia Federal

Rota do contrabando

Os pneus contrabandeados têm origem na China e são levados ao Paraguai, segundo a Receita Federal. A partir do país vizinho, a mercadoria entra de forma irregular no Brasil e é transportada para Campo Grande.

Na capital sul-mato-grossense, o produto ilegal é repassado para revendedores e comercializado.

Rota do contrabando de pneus clandestinos.

Reprodução/Receita Federal

Riscos

A técnica ‘bola de pneus’, conforme a Receita Federal, deforma e cria ondulações nos produtos que podem colocar em risco a segurança de motoristas e pedestres.

O órgão enfatiza, ainda, que a mercadoria clandestina pode trazer danos ao meio ambiente e à economia.

“Além da insegurança no trânsito, decorrente da má qualidade do produto, a entrada de pneus clandestinos em nosso território traz danos ao meio ambiente, tendo em vista o não cumprimento da legislação vigente, e à economia brasileira, por promoverem uma competição desleal com o produto nacional”, divulgou a Receita Federal.

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