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STF manda prender homem de Rondônia condenado pelo 8/1; saiba quem é


Márcio Castro Rodrigues

Reprodução/redes sociais

O Supremo Tribunal Federal (STF) expediu na última sexta-feira (5) um mandado de prisão contra Márcio Castro Rodrigues, de Porto Velho, condenado por participação em atos antidemocráticos ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023.

De acordo com a decisão, Márcio foi sentenciado a 2 anos de reclusão e 5 meses de detenção, em regime semiaberto. Ele também deverá pagar, de forma solidária com outros condenados, uma indenização de R$ 5 milhões por danos morais coletivos.

O processo, relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, apontou que o rondoniense integrou acampamento ilegal em frente ao Quartel-General do Exército, defendendo golpe de Estado, intervenção militar e ataques ao Judiciário.

Além de Márcio, também tiveram prisão determinada:

Jorgeleia Schmoeler, condenada a 14 anos de prisão;

Robson Victor de Souza, condenado a 14 anos de prisão.

Com o fim do processo, sem possibilidade de novos recursos, o STF determinou a imediata execução das penas. Os mandados foram encaminhados à Polícia Federal e registrados no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões.

O g1 tenta localizar a defesa dos acusados.

Quem é Márcio Castro Rodrigues?

Márcio Castro Rodrigues, de 45 anos, é natural de Porto Velho e já foi servidor público municipal. Em 2016, tentou se eleger vereador pelo Partido dos Trabalhadores (PT), mas não conseguiu.

Em Rondônia, ficou conhecido por publicar vídeos polêmicos sobre política nas redes sociais

Márcio foi preso preventivamente em abril de 2024, mas em setembro do mesmo ano o STF revogou a prisão e concedeu liberdade provisória, com o uso de tornozeleira eletrônica e várias restrições, como: não sair da comarca, não usar redes sociais, não se comunicar com outros investigados e entregar o passaporte.

Em junho de 2025, ele foi condenado por associação criminosa e incitação ao crime contra os Poderes Constitucionais. A pena definida foi de 2 anos de reclusão e 5 meses de detenção, em regime semiaberto, além do pagamento de R$ 5 milhões por danos morais coletivos, de forma solidária com outros réus.

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