Nelson Alexandre
Reprodução Redes Sociais
A Polícia Civil prendeu no último sábado (19) Matheus Vítor Uliana Nascimento, suspeito de matar o pecuarista Nelson Alexandre Melo, conhecido como "Xandy do Motocross", em um posto de gasolina de Ariquemes (RO). A informação foi confirmada à Rede Amazônica nesta segunda-feira (21).
Matheus já havia sido preso no dia do crime, em fevereiro, após se apresentar voluntariamente na delegacia, confessar o homicídio e entregar a arma usada. Ele foi autuado por porte ilegal de arma de fogo, mas liberado após pagar fiança. Quanto ao crime de homicídio, a polícia entendeu que não haviam elementos suficientes para sustentar a prisão em flagrante.
Agora, ele voltou a ser preso por causa de um novo inquérito. Segundo o delegado regional, o suspeito passou a procurar e ameaçar pessoas ligadas ao processo nos últimos dias. As novas investigações apontaram essas condutas, e o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) representou pela prisão preventiva.
No sábado, a Delegacia Regional de Ariquemes cumpriu um mandado de prisão e outro de busca no município. Já o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP-RO, executou dois mandados de busca e apreensão em Porto Velho.
O g1 tenta localizar a defesa do suspeito.
O caso
Pecuarista é morto a tiros
O pecuarista Nelson Alexandre Melo, de 30 anos, conhecido como 'Xandy do Motocross', foi morto a tiros em um posto de gasolina em Ariquemes (RO). Imagens de câmeras de segurança mostram o momento exato em que a vítima é baleada. (veja o vídeo acima)
De acordo com o boletim de ocorrência, Nelson teria entrado no posto de gasolina com o carro e cercado o suspeito. Em determinado momento, a vítima caminhou em direção ao veículo do atirador, que abaixou o vidro e efetuou os disparos.
Nelson foi socorrido e levado ao hospital regional do município, mas não resistiu aos ferimentos. Durante as apurações, o suspeito se apresentou na Unisp, levando consigo a arma de fogo utilizada no crime.
Por conta dessa apresentação voluntária e dos indícios de legítima defesa, ele não foi indiciado pelo homicídio e chegou a ser liberado após pagar fiança por porte ilegal de arma de fogo.
Segundo as investigações, o crime teria sido motivado por uma "questão amorosa", conforme revelou o delegado responsável pelo caso à época.