De acordo com investigação da Polícia Civil, um dos suspeitos estaria devendo a um agiota e queria o dinheiro para pagar a dívida. Jovem sequestrado tinha diversas lesões pelo corpo após ser solto de cativeiro. Mensagens enviadas aos parentes da vítima de sequestro em Palmas

Divulgação/Polícia Civil

Para se comunicar com a família da vítima de sequestro abordada na região sul de Palmas, os suspeitos do crime mandaram mensagens via Whatsapp para pedir a quantia de R$ 30 mil. Eles também disseram que bateram no jovem sequestrado e ameaçaram matá-lo se não recebessem a quantia.

"Nós deu uma pisa nele de pau e fio. Se não mandar pelo menos 30 mil [reais] nós vamos dar um fim nele (sic)", enviou um dos suspeitos.

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O rapaz de 24 anos foi rendido na manhã de quinta-feira (24), na região sul de Palmas. Ela foi levado para um cativeiro em Porto Nacional. No local ele foi oi amarrado e torturado pelos criminosos.

Foram presos na noite de sexta-feira (25) dono de um lava-jato, de 33 anos, e um jovem de 18 anos, por suspeita de envolvimento no crime.

Os nomes deles não foram divulgados, por isso o g1 não conseguiu contato com a defesa.

Enquanto eles enviavam mensagens cobrando o pagamento do resgate, um parente disse que o valor é alto e faz apelos pela vida do jovem.

"Faz isso não irmão. O cara tem um filho pequeno, mano (sic)", disse o parente da vítima de sequestro ao criminoso.

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O caso chegou à 1ª Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (DEIC – Palmas) após a família registrar um boletim de ocorrência de desaparecimento. De acordo com o delegado Antônio Onofre Oliveira da Silva Filho, o crime foi motivado porque a vítima trabalhava com serviço de cobrança de agiotas e que, possivelmente, os suspeitos teriam feito empréstimos e estavam sendo cobrados.

Na manhã de sexta-feira o jovem foi libertado pelos sequestradores. Ele tinha diversas lesões e contou à equipe o local para onde foi levado e os policiais passaram a investigar para descobrir o paradeiro dos suspeitos.

A vítima contou também que também à polícia que um dos suspeitos tinha feito um empréstimo pessoal contraído com agiotas e que isso o teria o levado a planejar e executar o crime. Os homens chegaram a gravar um vídeo agredindo a vítima, que estava com os pés e mãos amarrados, e mandaram para a família, para exigir o dinheiro, conforme o delegado.

“Pelo que apuramos até o momento, a partir do relato da vítima, três pessoas se reuniram com o propósito de sequestrar e extorquir dinheiro da vítima e seus parentes, com o uso de tortura e agressão física”, explicou o delegado Antônio Onofre, afirmado que o caso ainda está em investigação para apurar as circunstâncias do crime.

Após serem localizados, os suspeitos foram levados para a sede da DEIC em Palmas, e, depois, encaminhados à Unidade Penal da Capital.

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