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A epidemia que o Brasil ignora: doenças do trabalho

Especialista Emílio Fraga alerta para o crescimento alarmante de casos enquanto trabalhadores enfrentam burocracia para conseguir direitos

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O especialista em direito previdenciário Emílio Fraga alerta para um silêncio ensurdecedor que ronda os escritórios, fábricas e ambientes de trabalho do Brasil: as doenças do trabalho. “Estamos diante de uma geração de trabalhadores que estão sendo sacrificados no altar da produtividade”, denuncia Emílio Fraga, renomado especialista em direito previdenciário ao ressaltar que “O mais grave é a estimativa de que para cada caso notificado, três permanecem ocultos por medo de demissão ou falta de informação”.

De 2012 a 2024, foram registrados 8,8 milhões de acidentes do trabalho e 32 mil mortes no emprego com carteira assinada, segundo os dados atualizados do Observatório de Segurança e Saúde do Trabalho da Iniciativa Smartlab de Trabalho Decente, coordenada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para o Brasil.

As informações se baseiam em registros de acidentes do trabalho do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Calcula-se que uma notificação de óbito no trabalho formal ocorra a cada 3,5 horas. Os números revelam uma crise de saúde pública que compromete vidas e sobrecarrega o sistema previdenciário.

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