G1

Audiência de custódia de ex-presidente Fernando Collor deve acontecer às 11h30


Collor será apresentado ao juiz instrutor do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) por chamada de vídeo. O ministro do STF Alexandre de Moraes rejeitou os recursos de Collor contra a condenação a 8 anos e 10 meses de prisão em um desdobramento da Lava Jato. Entenda o motivo da prisão do ex-presidente Collor

A audiência de custódia de ex-presidente Fernando Collor, preso nesta sexta-feira (25), deve acontecer às 11h30. Collor será apresentado ao juiz instrutor do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) por chamada de vídeo.

O ex-presidente está preso na superintendência da Polícia Federal (PF) em Maceió, capital de Alagoas, e permanecerá por lá até que o Supremo Tribunal Federal (STF) defina o local para o cumprimento da pena, segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, ou seja solto após audiência de custódia.

O blog apurou, contudo, que Collor não deve ser solto hoje. Ele segue preso até a decisão final do STF. A defesa de Collor será indagada onde o ex-presidente quer cumprir a pena. Isso porque o preso tem direito de escolher um local próximo da família.

LEIA MAIS:

Entenda por que recursos foram rejeitados e o ex-presidente Collor teve prisão imediata

Collor é o terceiro ex-presidente preso desde redemocratização

Corrupção e lavagem de dinheiro: entenda processo que levou STF a determinar prisão de Collor

Collor foi preso no aeroporto de Maceió na madrugada desta sexta. Ele tinha como destino Brasília, no Distrito Federal, onde se entregaria às autoridades. A detenção aconteceu por volta das 4h, poucas horas após o ministro do STF Alexandre de Moraes rejeitar os recursos do ex-presidente contra a condenação a 8 anos e 10 meses de prisão em um desdobramento da Lava Jato.

Collor é o terceiro ex-presidente preso desde a redemocratização. Ele foi condenado em 2023 por corrupção e lavagem de dinheiro, acusado de receber R$ 20 milhões em propinas por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, entre 2010 e 2014.

Esta reportagem está em atualização.

Baixe o nosso aplicativo

Tenha nossa rádio na palma de sua mão hoje mesmo.