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Collor: Moraes envia pedido de prisão domiciliar para análise da PGR; prazo para parecer é de 5 dias


Defesa do ex-presidente, que está preso em Maceió (AL), alega que ele tem comorbidades graves e idade avançada: 75 anos. STF decidiu manter prisão de Collor na última segunda. O ex-presidente Fernando Collor (à direita na imagem) durante audiência de custódia na Superintendência da PF em Alagoas

Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou nesta quarta-feira (30) para análise da Procuradoria-Geral da República um pedido de concessão de prisão domiciliar apresentado pela defesa do ex-presidente Fernando Collor.

Collor está preso desde a última sexta-feira (25) por decisão de Moraes, que foi confirmada pela maioria do STF na segunda-feira (28).

O ex-presidente foi condenado, em 2023, a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro em um processo sobre desvios na BR Distribuidora derivado da operação Lava Jato.

A defesa de Collor pediu ao STF que a pena seja cumprida em casa. Os advogados alegam que Collor tem comorbidades graves e idade avançada: 75 anos.

Como é de praxe, pedidos como esse são encaminhados à PGR para que o órgão opine sobre a possibilidade de concessão de prisão domiciliar humanitária. O prazo para a manifestação é de 5 dias.

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Parkinson e apneia do sono

De acordo com os advogados, Fernando Collor tem Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.

A defesa apresentou nesta quarta documentos complementares sobre as condições de saúde do ex-presidente.

Os laudos médicos estão em sigilo por determinação de Alexandre de Moraes.

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