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Governador retorna a Rondônia após presenciar ataques em Israel: 'Pessoas morrendo e mísseis passando por cima'

Retorno foi registrado e publicado nas redes sociais. Após desembarcar, o governador comentou sobre os ataques que presenciou em Israel e o objetivo da viagem. Governador retorna a Rondônia após presenciar ataques em Israel.

O governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) e sua equipe chegaram a Porto Velho na tarde desta sexta-feira (20), após passarem mais de uma semana em Israel. O retorno foi registrado e publicado nas redes sociais (veja acima).

Após desembarcar, o governador comentou sobre os ataques que presenciou em Israel e o objetivo da viagem. Rocha também cumprimentou a todos e agradeceu pelas orações.

"Era uma missão tão bonita, a gente cumpriu todos os dias, e de repente surgiu aquilo ali. A gente vendo as pessoas morrerem e mísseis passando por cima. A gente tem um país lindo, com pessoas lindas, com tudo que a gente precisa", disse.

Marcos Rocha viajou para Israel, a convite do país, para participar de um evento sobre inovação em segurança pública. Segundo ele, a viagem que incluía visitas a empresas e startups, foi interrompida após o início do conflito.

O grupo de políticos que Rocha fazia parte era o último que permanecia no país desde última sexta-feira (13), quando começaram os trabalhos para retirada de brasileiros do país em conflito. Eles receberam autorização das Forças de Defesa de Israel para ir até a fronteira terrestre com o país vizinho, a Jordânia, onde vão embarcar em voos comerciais para o Brasil.

Os ataques recentes entre os dois países coincidiram com a viagem das duas comitivas de autoridades brasileiras a Israel.

O Ministério das Relações Exteriores mantém, desde outubro de 2023, quando se intensificaram os conflitos entre Israel e o Hamas, um alerta consular que desaconselha toda viagem não essencial ao país.

Israel x Irã: tudo o que se sabe até o momento sobre o conflito

O confronto entre Israel e Irã segue em rápida escalada, com ataques de longo alcance, ameaças de represálias e a pressão crescente pelo envolvimento dos Estados Unidos. O cenário é considerado o mais grave entre os dois países em décadas.

Desde sexta-feira (13), mais de 240 pessoas morreram nos dois países, segundo autoridades locais. Já o grupo independente Human Rights Activists estima ao menos 585 mortos apenas no Irã.

Israel diz que mira instalações nucleares iranianas. Já o Irã retaliou com mísseis contra cidades como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém, e classificou os ataques como “crimes de guerra”. Líderes militares iranianos foram mortos nos ataques.

Movimentações militares e declarações de Donald Trump levantam possibilidade de uma ação direta dos EUA contra o Irã. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, falou em “consequências irreparáveis” caso os EUA ataquem.

Por enquanto, não há previsão de um acordo de cessar-fogo.

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