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Governo do DF oferece R$ 10 mil por informações sobre foragido suspeito de estuprar adolescente


Crime foi cometido em janeiro deste ano, no Riacho Fundo. André Luiz Dias Maia já havia sido preso, em 2014, por estuprar a própria filha. Homem suspeito de estupro contra menina de 13 anos está foragido

Divulgação/PCDF

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal oferece uma recompensa de R$ 10 mil para quem tiver informações sobre o paradeiro de um suspeito de estuprar uma adolescente de 13 anos. O nome do foragido é André Luiz Dias Maia, de 47 anos (veja foto acima).

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O homem já havia sido preso, em 2014, por estuprar a própria filha (veja detalhes abaixo). O pagamento foi aprovado em uma portaria publicada nesta quarta-feira (30) no Diário Oficial do DF e assinada pelo secretário de Segurança Pública Sandro Avelar.

De acordo com a publicação, "o pagamento da recompensa ficará condicionada a apresentação de relatório por parte da autoridade policial responsável pela investigação". A oferta de recompensa tem validade de um ano.

Estupro

Jovem que foi estuprada pelo próprio pai no DF conta como foi o crime.

André Luiz está foragido desde janeiro deste ano após estuprar uma adolescente de 13 anos no Riacho Fundo I, segundo a polícia. Ele era vizinho da vítima e a ofereceu uma carona para cometer o crime.

As investigações apontam que, durante o percurso, o suspeito parou em uma região de mata e cometeu o crime. Ele ainda teria a ameaçado com uma arma de fogo e uma faca, e a obrigado a ingerir bebida alcoólica.

Em 2014, André Luiz já havia sido preso por violentar a própria filha. Segundo a vítima, que preferiu não se identificar, o estupro aconteceu em uma região de mata, que ficava nos fundos da casa onde a família morava no Riacho Fundo (veja vídeo acima).

À época, o homem foi preso em flagrante, mas foi solto em 2023, seguindo em prisão domiciliar. A filha reconheceu o pai no caso de estupro deste ano e disse que ele a violentou no mesmo local e da mesma forma.

"Eu tinha confiança nele, era meu pai. Ele foi andando comigo e chegou um momento que ele colocou uma faca no meu pescoço e falou assim: 'bebe essa bebida'. E eu falei assim: 'Não, não quero. Eu não vou beber. Eu nem bebo'. Foi quando ele me forçou a beber. E aí eu bebi, e aconteceu todos os atos', conta a jovem.

Onde denunciar?

pelo número 180, que é gratuito.

pelo site da Ouvidora Nacional dos Direitos Humanos, do governo federal;

pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil;

pelo número 190 da Polícia Militar em caso de emergência;

registre a ocorrência em uma delegacia de polícia, de preferência nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam);

entre em contato com os Centros de Referência da Mulher para suporte psicológico, orientação jurídica e acolhimento.

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