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Homem é preso em flagrante tentando vender imóvel registrando escritura falsa no DF


Fachada da 15ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia, no DF

Google Maps/Reprodução

Um homem, de 46 anos, foi preso em flagrante após tentar vender um imóvel usando uma escritura falsa. O caso aconteceu na última sexta-feira (1º), no 10º Ofício de Notas de Ceilândia, no Distrito Federal.

O tabelião responsável pelo atendimento no cartório acionou a polícia depois de identificar inconsistências na escritura e perceber que o imóvel já havia sido vendido recentemente para outra pessoa.

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Agentes da 15ª Delegacia de Polícia, de Ceilândia Centro, foram ao cartório e realizaram a abordagem no momento em que o golpe estava prestes a ser finalizado.

Durante a ação, o homem apresentou CNH digital falsa em nome de "Clayton", mas acabou admitindo sua verdadeira identidade.

Foram apreendidos documentos, um celular, chaves, controle de portão e outros objetos relacionados ao crime.

Suspeito anunciou imóvel na internet

Segundo a Polícia Civil (PCDF), um homem de 40 anos estava procurando um imóvel para comprar na região de Ceilândia e encontrou um anúncio na internet.

O vendedor, que se identificou como "Clayton", afirmou que precisava vender rapidamente um apartamento, devido a problemas de saúde na família.

A vítima, contou que visitou o imóvel, acompanhada do suspeito, que entrou no prédio usando senha biométrica e apresentou chaves e controle de portão, "passando credibilidade".

Durante a negociação, ficou acertado o pagamento de R$ 60 mil, via PIX, e a entrega de um automóvel avaliado em R$ 20 mil.

Vítima foi com suspeito no cartório

Logo após o acordo, os dois foram ao cartório para formalizar a transferência do imóvel.

A vítima percebeu que o suposto vendedor estava com muita pressa e ele ainda forneceu uma chave PIX cujo beneficiário era outra pessoa. A situação gerou desconfiança e a vítima começou a suspeitar do golpe.

Um outro homem apareceu no cartõrio, chamando o suspeito de "padrinho" e dizendo que o pagamento poderia ser feito em sua conta, reforçando a suspeita.

Antes que a transação fosse concluída, este terceiro deixou o local. O tabelião, responsável pelo atendimento, identificou o golpe e acionou a Polícia Civil.

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