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Namorada descobriu vídeos íntimos de mulheres feito por servidor público; Polícia do DF investiga


Segundo investigação, suspeito praticava crime desde 2017, catalogando vídeos por nome e data. Após encontrar conteúdo, homem teria confessado crime para namorada, que entregou material à Polícia Civil. Imagem ilustrativa de homem usando a deep web.

Fantástico

Os vídeos íntimos de mulheres feitos, sem consentimento, por um servidor federal de Brasília foram encontrados pela então namorada dele. As investigações apontam que o suspeito praticava os crimes desde 2017, catalogando os vídeos por nome e data.

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Após o conteúdo ser descoberto, o homem confessou o crime para a namorada, que entregou o material à Polícia Civil, conforme apurado pela TV Globo. A corporação localizou ao menos sete vítimas e cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito nesta terça-feira (13).

A investigação está sob sigilo, e o nome do suspeito não foi divulgado. Ele é servidor no Ministério da Cultura. Em nota, a pasta diz que solicitou à Corregedoria uma apuração imediata das denúncias (veja íntegra no final da reportagem).

À reportagem, o Ministério Público do DF disse que acompanha o inquérito. Já o Tribunal de Justiça afirmou que não pode passar informações sobre o processo porque ele corre em segredo de Justiça.

Vítimas são mulheres próximas ao suspeito

Vítima diz que foi filmada, sem consentimento, enquanto usava o banheiro.

Entres as vítimas estão ex-namoradas, amigas próximas do suspeito e até familiares. De acordo com os relatos, ele colocava câmeras escondidas nos banheiros da sua casa, de um estúdio de dança, locais públicos e em casas de pessoas próximas. Os vídeos registravam as mulheres em momentos íntimos.

O suspeito armazenava as imagens e as distribuía em aplicativos de mensagens e sites pornográficos. Segundo testemunhas, ele também usava os vídeos como "moeda de troca" para ter acesso a imagens de necrofilia.

Umas das vítimas relatou que foi gravada sem consentimento e se sentiu "muito violada" (veja vídeo acima).

As imagens encontradas durante o mandado de busca e apreensão serão usadas para tentar encontrar todas as vítimas.

Suspeito falou de crime para amigo

Em depoimento para a polícia, uma testemunha disse que foi procurada pelo servidor assim que as filmagens foram descobertas. Ele teria "confidenciado que era viciado em pornografia e que o vício o estava levando a consumir conteúdos cada vez mais estranhos".

O suspeito também falou que "tinha o hábito de gravar escondido vídeos de mulheres nuas", como amigas, ex-namoradas, conhecidas e desconhecidas. Os vídeos eram gravados em banheiros públicos e privados, em casa de parentes e pousadas.

O que diz o Ministério da Cultura

"O Ministério da Cultura informa que solicitou à Corregedoria a apuração imediata das denúncias envolvendo um servidor do órgão. Manifestamos solidariedade às vítimas e reafirmamos nosso compromisso com a proteção das mulheres e a integridade dos espaços culturais."

Delegacia da Mulher na Asa Sul, em Brasília.

TV Globo

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