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ONU e União Europeia condenam ataque israelense que matou seis jornalistas na Faixa de Gaza


ONU e União Europeia condenam ataque israelense que matou jornalistas da Al-Jazeera

A ONU e a União Europeia condenaram o ataque israelense que matou seis jornalistas da emissora Al Jazeera, na Faixa de Gaza.

O bombardeio reforça uma guerra de narrativas que se soma ao conflito armado e mantém repórteres na linha de fogo.

Equipes da Al Jazeera, emissora de TV do Catar, se reuniram nesta segunda-feira (11) em Doha para homenagear os seis profissionais mortos no domingo (10). O jornalista Anas al Sharif, de 28 anos, havia deixado um texto para ser publicado caso fosse morto. Ele convoca o mundo a não esquecer Gaza.

Equipes da Al Jazeera, emissora de TV do Catar, se reuniram nesta segunda-feira (11) em Doha para homenagear os seis profissionais mortos no domingo (10).

Jornal Nacional

O exército israelense afirma que Al Sharif, o alvo da operação, não era apenas jornalista, mas que comandava uma célula do grupo terrorista Hamas, e que coordenava ataques com foguetes contra civis israelenses e tropas no terreno.

Um comunicado militar de Israel diz que listas de treinamento e registros salariais indicam que ele era um operador do Hamas integrado à Al Jazeera. De acordo com a rede britânica BBC, Al Sharif trabalhou para o serviço de imprensa do grupo terrorista antes da guerra.

O chefe do escritório da Al Jazeera em Gaza, Wael Al-Dahdouh, negou firmemente as acusações de Israel contra o repórter:

"Rejeitamos a política de assassinato de jornalistas palestinos. Cerca de 238 jornalistas foram mortos nesta guerra, algo nunca visto na história".

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, manifestou grave preocupação com o que chamou de ataques repetidos à imprensa em Gaza.

A ONU, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas e a ONG Repórteres sem Fronteiras condenaram o bombardeio e pediram uma investigação independente. As realidades da guerra muitas vezes são distorcidas pela força das armas.

O secretário-geral da ONU pediu respeito aos profissionais do jornalismo para que possam fazer seu trabalho livres de abusos e do medo.

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