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Operação para combater facções criminosas prende 22 pessoas e bloqueia mais de R$ 130 mil no AP


Em operações deflagradas no Amapá, a ação de desarticulação de organizações criminosas resultou ainda em mais de 40 mil bens apreendidos. Operação Obsidium no Amapá

Polícia Civil/Divulgação

No Amapá, é implementada a Operação da Rede Nacional de Unidades Especializadas no Combate às Organizações Criminosas. Duas operações foram deflagradas no estado relacionadas à ação nacional.

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As ações da operação aconteceram do dia 18 de abril até o dia 2 de maio, unindo 27 Policias Civis do país. Como resultado dessas ações, 22 pessoas foram presas, mais de R$ 130 mil reais foram bloqueados e 40 mil bens foram apreendidos.

Entre essas operações estão a 'Librimor' e 'Obsidium', realizadas com o apoio da Polícia Civil, Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado (Sejusp), Grupamento Tático Aéreo (GTA) e Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

A Operação Obsidium, bloqueou 92 contas bancárias e prendeu um grupo criminoso que movimentou mais de R$ 1 milhão apenas com tráfico de drogas. Já durante a operação Librimor, a polícia do Amapá descobriu que criminosos presos tinham lista com pessoas marcadas para morrer.

Operação Librimor: criminosos presos tinham lista de pessoas marcadas para morrer

A ação resultou na apreensão de 110 armas de fogo e a retirada de 1,5 tonelada de drogas das ruas, além de 565 mandados de busca e apreensão cumpridos e 541 prisões. Segundo a polícia, o 'prejuízo' causado ao crime organizado ultrapassa R$ 35,3 milhões, e pode alcançar mais de R$ 67 milhões.

A atividade é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) e tem o foco especial nas lideranças e enfraquecimento financeiro das organizações criminosas.

Mario Sarrubboo, secretário da Senasp, disse que ações que integram os órgãos de segurança pública e promovem o trabalho em conjunto trazem a maior eficácia no combate ao crime organizado no Brasil.

“Dessa maneira, conseguimos desarticular as estruturas operacionais e financeiras das organizações criminosas, atingindo seu núcleo de sustentação”, disse.

Sarrubbo explicou ainda que a desestabilização financeira das organizações, aliada à prisão de lideranças e à apreensão de armas e de drogas, enfraquece e reduz o poder que o crime possui sobre a sociedade.

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