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Padilha defende Mais Médicos após sanção dos EUA a secretário da Saúde


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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, saiu em defesa do programa Mais Médicos e de integrantes de sua gestão após o governo dos Estados Unidos impor sanções a Mozart Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde.

A medida, anunciada pelo secretário de Estado Marco Rubio, foi justificada pela participação de ambos na implementação do programa Mais Médicos, entre 2013 e 2018, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e Cuba.

Os EUA disseram que o programa financiava a ditadura cubana. Padilha rebateu em suas redes sociais.

“O Mais Médicos, assim como o Pix, sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja. O programa salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira”, afirmou Padilha.

“Não nos curvaremos a quem persegue as vacinas, os pesquisadores, a ciência e, agora, duas das pessoas fundamentais para o Mais Médicos na minha primeira gestão como ministro da Saúde, Mozart Sales e Alberto Kleiman.”

O secretário Mozart Sales (centro), que teve visto cancelado por participação no Mais Médicos

Reprodução

De acordo com o ministro, em dois anos do atual governo, o número de médicos no Mais Médicos dobrou.

“Temos muito orgulho de todo esse legado que leva atendimento médico para milhões de brasileiros que antes não tinham acesso à saúde”, disse.

Padilha também afirmou que o governo manterá a política e não aceitará pressões externas:

“Seguiremos firmes em nossas posições: saúde e soberania não se negociam. Sempre estaremos do lado do povo brasileiro.”

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