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Polícia do Amapá indicia casal suspeito de movimentar mais de R$ 5 milhões em golpes financeiros


Em Macapá, uma mulher de 62 anos perdeu cerca de R$ 48 mil após criminosos se passarem por funcionários de banco e conseguirem acesso a duas de suas contas bancárias. 16 pessoas foram indiciadas por furto qualificado e lavagem de dinheiro

A Polícia Civil do Amapá indiciou 16 pessoas por furto qualificado e lavagem de dinheiro, incluindo um casal suspeito de movimentar R$ 5.290.421,00 no período de cerca de um ano e meio.

Uma mulher de 62 anos foi vítima dos suspeitos em Macapá. Ela perdeu cerca de R$ 48 mil após criminosos se passarem por funcionários de banco.

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Segundo o delegado Nicolas Bastos, da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DR-CCIBER), a investigação desarticulou um esquema que atuava a partir de São Paulo e movimentou milhões de reais através de crimes cibernéticos em todo o país.

“Iniciamos esta complexa investigação a partir de um golpe sofrido por uma senhora de 62 anos de idade, aposentada e residente em Macapá. A vítima perdeu cerca de R$ 48 mil após criminosos se passarem por funcionários de banco e conseguirem acesso a duas de suas contas bancárias”, explicou o delegado.

Sobre a investigação

A Polícia Civil do Estado do Amapá investigou durante mais de dois anos os crimes de furto qualificado, cometido por meio de dispositivo eletrônico ou informático e lavagem de dinheiro, praticados pelos suspeitos.

A quebra de sigilos bancários e a análise minuciosa dos relatórios de inteligência financeira foram imprescindíveis para desvendar as movimentações financeiras.

“Identificamos um casal como a liderança principal desta organização criminosa. Segundo os Relatórios de Inteligência Financeira, eles movimentaram R$ 5.290.421,00 no período de cerca de um ano e meio. Um volume de recursos totalmente incompatível com qualquer renda declarada, levantando fortes suspeitas de lavagem de dinheiro”, afirmou o delegado.

Ainda segundo a polícia, o grupo utilizava várias contas bancárias de terceiros, identificadas como “contas de passagem”, como forma de dificultar o rastreamento dos valores movimentados.

Polícia Civil indicia 16 pessoas por crimes cibernéticos

Polícia Civil/divulgação

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