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Polícia investiga se mulher foi jogada viva em vala de rodovia após morrer durante encontro amoroso em MS


Quais as diferenças entre o homicídio culposo e doloso?

A Polícia Civil investiga se a mulher de 59 anos, encontrada morta em uma vala às margens da MS-355, em Terenos (MS), no dia 27 de julho, foi jogada ainda com vida no local. Segundo a polícia, ela sofreu um infarto durante um encontro amoroso.

Conforme o delegado responsável pelo caso, Mateus Crovador, o laudo necroscópico divulgado nesta segunda-feira (11) aponta que a vítima sofreu uma lesão contusa — provocada por impacto direto na face — enquanto ainda estava viva. No entanto, o documento não especifica a origem da lesão nem a relaciona como causa da morte.

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O delegado informou que irá solicitar esclarecimentos adicionais ao perito, com o objetivo de entender se a queda na vala e a ausência de socorro podem ter contribuído diretamente para a morte.

Além disso, o perito aguarda o resultado de exames cardíacos para verificar se a vítima possuía alguma condição pré-existente que possa ter provocado um ataque cardíaco.

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Sobre a morte

A mulher infartou durante um encontro amoroso, e teve o corpo jogado em uma vala por Antônio Cipriano da Silva, de 48 anos. O suspeito acionou o advogado após a ocultação do corpo e se entregou a polícia no dia 28 de julho. Ele confessou que escondeu o corpo por medo e nervosismo.

Câmeras registraram o trajeto feito pelo casal e, depois, o retorno do homem sozinho, segundo informações da Polícia Civil — as imagens não foram divulgadas.

A perícia indicou que a morte foi causada por um ataque cardíaco, reforçando a hipótese de mal súbito. Apesar disso, os especialistas notaram uma lesão no rosto da mulher. A polícia informou que não foram encontrados indícios de agressão no corpo nem no carro.

Como não foi preso em flagrante, o suspeito vai responder em liberdade pelos crimes de ocultação de cadáver e homicídio culposo. A defesa informou que ele está em acompanhamento psicológico.

Caso foi registrado em Terenos (MS).

Gov-MS/Reprodução

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