O jornalista Marcel Leal recebeu o presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania, Aldo Rebouças, e a diretora de Planejamento da instituição, Bruna Setenta, na última edição do programa Mesa Pra 2, da Morena FM, que vai ao ar toda quarta, às 15 horas. Em pauta, as críticas do Conselho de Cultura à gestão da Ficc.

Aldo saiu em defesa do trabalho desenvolvido no ItaPedro. Segundo ele, das 39 atrações contratadas, 27 foram de Itabuna. “Ou seja, aproximadamente, 70% dessas atrações são da cidade. Então, é importante tá falando isso aqui, num veículo de comunicação tão importante, porque a gente afasta, muitas vezes, o disse-me-disse".

Ainda sobre o ItaPedro, Aldo dimensionou o impacto positivo do evento para a economia da cidade. "Tem um dado que ainda não foi divulgado, eu estou falando aqui em primeira mão. No ano passado, a Secretaria de Indústria e Comércio levantou o que gerou em torno da Arena, R$ 7,5 milhões. Esse ano a gente foi para R$ 10,5".

Marcel levantou questionamento sobre os cachês dos artistas que se apresentam nas festas públicas de Itabuna. Aldo afirmou que não cabe à Ficc definir quanto essa ou aquela atração deve receber. Os valores seguem os já praticados no mercado. O artista diz quanto pretende receber e mostra notas fiscais para corroborar o valor.

Outro tema foi o das oficinas de música, que eram oferecidas em gestões anteriores e foram interrompidas no governo do ex-prefeito Fernando Gomes. "O plano de governo de Augusto Castro prevê a Escola de Talentos, que vai contemplar as aulas de música", afirmou Aldo. "A ideia é iniciar o trabalho com 25 monitores nos bairros".

O presidente da Ficc também falou sobre a efetivação do Fundo Municipal de Cultura, a partir do próximo ano, com o início do repasse de 0,5% da receita do IPTU e do ISS. 

Publicada por: Pr. Elias Fernandes