A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, no início da madrugada desta segunda-feira (25), para validar as decisões tomadas na véspera pelo ministro Alexandre de Moraes, que mandou prender três suspeitos de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro, em 2018.
Em sessão no plenário virtual, a ministra Cármen Lúcia e o ministro Cristiano Zanin acataram o relatório de Moraes, o que garante a maioria entre os cinco membros da Primeira Turma. Os ministros Flávio Dino e Luiz Fux têm até as 23h59 desta segunda para se manifestar.
Por ordem de Moraes, a Polícia Federal prendeu neste domingo (24) o deputado Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), o irmão dele, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa. O trio é suspeito de mandar matar a vereadora.
Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos no âmbito da Operação Murder, Inc. Os irmãos Brazão fazem parte da política desde a década de 90, enquanto Rivaldo assumiu o comando da Polícia Civil do Rio de Janeiro um dia antes da morte de Marielle e de Anderson. O delegado teria combinado com Domingos de não dar andamento às investigações do caso.
Além das prisões realizadas neste domingo, foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado, órgão do qual Domingos Brazão faz parte como conselheiro. Entre os alvos da ação estava também o delegado Giniton Lages, titular da Delegacia de Homicídios à época do crime.
*AE
Publicada por: Pr. Elias Fernandes
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