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Economias verde, prateada, digital e mais: veja onde estão as vagas de emprego para os jovens brasileiros

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Economias verde, prateada, digital e mais: veja onde estão as vagas de emprego para os jovens brasileiros

Estudo realizado pela Fundação Roberto Marinho e parceiros mapeia o futuro do mercado de trabalho e indica caminhos para corrigir problemas que podem atrapalhar na empreitada.

Cursos de audiovisual estão entre as atividades da economia criativa.

Na foto, alunas do colégio Liceu Albert Sabin em Estúdio Audiovisual.

Crédito: Divulgação As vagas de emprego para os jovens brasileiros nos próximos anos estarão nas chamadas economias verde, prateada, digital, criativa e do cuidado, segundo o estudo “Futuro do Mundo do Trabalho para as Juventudes Brasileiras”, que será lançado na quinta-feira (16).

Realizado pelo Instituto Cíclica em conjunto com o Instituto Veredas, o levantamento é uma parceria do Itaú Educação e Trabalho, Fundação Roberto Marinho, Fundação Arymax, Fundação Telefônica Vivo e GOYN SP.

Ele mostra as tendências no mundo do trabalho e como elas vão movimentar áreas que já estão em expansão.

Veja abaixo o é que cada uma dessas economias: ???? Economia verde: contribui para o bem-estar das sociedades combatendo os efeitos nocivos do processo de mudanças climáticas.

Traz oportunidades em campos como energias limpas, turismo sustentável e agricultura.

Nesta área, serão necessários especialistas em recursos hídricos, ecodesigners (que desenvolvem e produzem produtos sustentáveis), engenheiro de automação agrícola, cientista de dados agrícola, entre outros.

???? Economia criativa: também chamada de economia laranja, engloba atividades artísticas e culturais com potencial para criação de trabalho e riqueza.

Oferece oportunidades no campo das artes, turismo e audiovisual.

As profissões da área abrangem, por exemplo, streamers de jogos, técnicos de som, pesquisadores de mercado, chefs de cozinha e curadores de museus.

????‍⚕️ Economia do cuidado: compreende as atividades de cuidado direto e indireto, em uma grande diversidade de serviços e profissionais como enfermeiros, cuidadores de idosos, empregados domésticos e babás.

Também compreende a área da saúde, incluindo médicos, psicólogos, nutricionistas e instrutores físicos, e estética, como cabeleireiras e manicures.

????‍???? Economia prateada: diz respeito aos produtos e serviços destinados a um público consumidor com 50 anos ou mais.

Tem oportunidades em áreas como serviços, cuidados pessoais e saúde.

A área tem profissionais como cuidadores de idosos e empregadas domésticas.

???? Economia digital: permeia todas as anteriores.

É formada pelos profissionais de tecnologia e recursos digitais incorporados a diferentes cadeias de produção, como educação, saúde e marketing.

Atuam na área engenheiros mecânicos, técnicos em manutenção robótica, prestadores de serviços para instalação, cientista de dados, desenvolvedor de big data, programador web, programador de jogos digitais e engenheiro de software.

O levantamento ainda faz uma análise do mercado de trabalho, considerando a força de trabalho potencial, e dá direcionamentos para que os problemas e caminhos identificados (veja mais abaixo) sejam aprimorados para otimizar a relação dos futuros profissionais com as atividades que poderão exercer.

Rosalina Soares, assessora de pesquisa e avaliação da Fundação Roberto Marinho, ressalta a necessidade de repensar a relação dos cursos profissionalizantes com o mercado de trabalho em potencial.

[É preciso haver] alinhamento dos cursos técnicos, dos cursos de aprendizagem profissional, às economias emergentes, porque, na medida em que o país continua a oferecer cursos que estão distantes do projeto de vida dos jovens, mas também das economias emergentes, estamos formando os jovens para uma carreira que não vai existir daqui a pouco.

Confira outras conclusões do estudo: 1 - Dificuldades em encontrar profissionais Apesar de estarem listadas como tendências para os futuros profissionais, a economia verde e a digital enfrentam grandes problemas.

A primeira precisa lidar com a escassez de profissionais com formação especializada para atuar com fontes limpas e sustentáveis; já a segunda, com a dificuldade de atingir as juventudes mais vulneráveis nas especializações da área.

2 - Habilidades mais relevantes O futuro do trabalho vai levar em conta importantes capacidades dos profissionais em busca de uma atuação na área, com destaque para as duas primeiras: Habilidades socioemocionais (também conhecidas como "soft skills"): envolvem capacidades de liderança, resolução de problemas, negociação e adaptabilidade.

Habilidades motoras especializadas: capacidades de operação de máquinas e manutenção de dispositivos, além de aptidões manuais voltadas à produção artística.

Habilidades tecnológicas: capacitação em recursos digitais, conhecimentos de softwares, operação de tecnologias de inteligência artificial e realidade virtual, programação, análise de dados e de algoritmos.

Habilidades de administração: gestão de projetos, processamento ágil, empreendedorismo, protocolos de eficiência, tomada de decisões.

Habilidades ambientais: monitoramento de políticas públicas, geologia, hidráulica, análise de modelos de proteção ambiental, planejamento urbano, relações internacionais.

Habilidades de vendas: marketing, comunicação/interação, gestão de negócios, atendimento e experiência do cliente, desenvolvimento de produtos, produção e gerenciamento de conteúdo.

Habilidades criativas: escrita, edição de filmes e vídeos, roteirização, design, atuação, conhecimentos musicais, estética.

Habilidades de cuidado: terapias, capacitações na área da saúde, comunicação, escuta ativa, gerenciamento de dor, técnicas de organização e limpeza.

Operador de máquinas é considerada profissão do futuro.

Na imagem, fazenda Cajueiro, na Região Sul do Maranhão.

Divulgação 3 - Problemas enfrentados O levantamento também mostrou que há uma série de problemas que vão dificultar a entrada dos jovens no mercado de trabalho, caso não sejam corrigidos.

São eles: Falhas na formação das juventudes para o mundo do trabalho.

Falta de cursos de qualificação adequada aos diversos perfis.

Os cursos existentes não estão atualizados ou sintonizados com as vagas existentes.

Jovens estão mal informados sobre carreiras.

Empregadores acham que jovens não possuem qualificações necessárias para as vagas.

4 - Caminhos para a profissionalização dos jovens O levantamento também apresenta soluções, ou caminhos, para uma profissionalização efetiva que vai garantir a entrada e permanência dos jovens no mercado de trabalho: Expansão e democratização da formação para o trabalho para as juventudes.

Alinhamento da formação para o trabalho com a estratégia de desenvolvimento produtivo e a demanda de profissionais qualificados.

Orientação profissional e acompanhamento de carreiras das juventudes.

Governança à altura dos desafios da profissionalização orientada para o futuro.

Os principais resultados do levantamento foram apresentados na segunda-feira (13) pelo diretor do Instituto Cíclica, Eduardo Georjão Fernandes, com comentários de Rosalina Soares, assessora de pesquisa e avaliação da Fundação Roberto Marinho, Viviane Naigeborin, superintendente da Fundação Arymax, Nayara Bazzoli, gerente do GOYN SP, Lia Glaz, diretora presidente da Fundação Telefônica Vivo, e Ana Inoue, superintendente do Itaú Educação e Trabalho.

VEJA VÍDEOS DE EDUCAÇÃO:


Publicada por: RBSYS

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