O presidente do PL na Bahia, João Roma, afirmou nesta segunda-feira que até o início do próximo ano deve haver clareza sobre as eleições em Salvador. No momento, ele reafirmou sua pré-candidatura a prefeito da capital, mas não descartou uma composição com o atual prefeito Bruno Reis (União Brasil).

“Minha pré-candidatura está lançada, mas não descartamos uma possibilidade de somatório de forças”, declarou o ex-ministro da Cidadania. Roma lembrou que há os limites legais que impõem um prazo, abril para as filiações e agosto para as convenções, porém diz que não será necessário esperar todo esse tempo.

O partido já tem algumas definições para o interior, como “o deputado Leandro de Jesus em Lauro de Freitas. Vamos nos organizar em outras cidades”. Ele destacou as pré-candidaturas de Coronel França em Teixeira de Freitas, de Chico França em Itabuna, e Antônio Tadeu em Luís Eduardo Magalhães.

Há ainda plano de lançar candidatura própria em Feira de Santana. “Cada cidade tem sua realidade. A eleições municipais são pleitos que tratam mais de temas locais. Nesse momento, temos muitas filiações ao PL, muitas pessoas interessadas em se filiar, inclusive prefeitos já eleitos e que vão buscar reeleição”.

Roma já conseguiu estruturar mais de 100 diretórios municipais em todo o estado, em um esforço para dar capilaridade ao PL em todo o território baiano. Sobre o governador Jerônimo Rodrigues, que vem sendo chamado nas redessociais de "Conversador", Roma diz que ele “ainda não mostrou a que veio".

"Está conversando muito, distribuindo seu sorriso, mas não está mostrando muito”, avalia. O ex-ministro da Cidadania entende que limitar propostas de desenvolvimento da Bahia à construção da Ponte Salvador-Itaparica, por exemplo, demonstra a limitação de ideais da gestão petista.

“A Bahia não pode ficar restrita a isso. Temos outras obras importantes como a duplicação do rodoanel de Feira de Santana, uma ponte entre Cabaceira do Paraguaçu e Santo Estêvão, e não estamos vendo essas coisas acontecendo”, disse o ex-ministro.

João Roma entende que a Bahia está “patinando, sem um sentido estratégico”. Ele demonstrou que há entraves para o crescimento econômico. “Temos um dos ICMS mais caros do Brasil. É preciso enxergar a Bahia de forma grandiosa para que possamos encarar os desafios”.

Segundo o presidente estadual do PL, o governo Jerônimo segue a mesma linha de retrocesso do governo Lula. “Ele revogou mais de 200 medidas liberalizantes da economia, criando amarras burocráticas do estado, aumentando o custo Brasil".

"Nos programas sociais, Lula anulou todas as regras de emancipação e, além disso, excluiu dois milhões de pessoas somente para verificação de cadastro, quando essa verificação deve ser uma responsabilidade do governo”, apontou.

Publicada por: Pr. Elias Fernandes