Na esteira das operações contra os deputados federais Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ), o dirigente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, disse se sentir “indignado” com o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por considerar que ele não tem “pulso” para proteger os parlamentares.
– Se o Senado tivesse um presidente comprometido, não iria perder tempo pra reclamar de presidente de partido. Passei a vida toda defendendo a isonomia dos três Poderes, nunca fui covarde de me calar quando um poder não respeita o outro, isso vale pra todos os lados – assinalou Valdemar.
Mais cedo, o presidente do PL havia defendido que tais operações são “uma perseguição” à sigla, por causa da presença do ex-presidente Jair Bolsonaro em seus quadros. A declaração foi dada por Valdemar ao blog da jornalista Andréia Sadi, do Grupo Globo.
– Isso está claro, a perseguição que estão fazendo no PL por causa do Bolsonaro. Isso é uma perseguição – declarou.
Após as falas de Valdemar, Pacheco decidiu responder a crítica, dizendo ser “difícil manter algum tipo de diálogo com quem faz da política um exercício único para ampliar e obter ganhos com o fundo eleitoral e não é capaz de organizar minimamente a oposição para aprovar sequer a limitação de decisões monocráticas do STF”.
– E ainda defende publicamente impeachment de ministro do Supremo para iludir seus adeptos, mas, nos bastidores, passa pano quando trata do tema – completou o presidente do Congresso Nacional.
Publicada por: Pr. Elias Fernandes
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