Num ano marcado pela diplomacia de altíssimo custo, o governo Lula desembolsou a cifra astronômica de R$ 65,9 milhões em viagens internacionais. Cada um dos 62 dias que o presidente passou fora do Brasil custou cerca de R$ 1 milhão aos cofres públicos, segundo informações apuradas via Lei de Acesso à Informação. Esses valores, que ultrapassam o orçamento de muitas iniciativas nacionais, cobriram não apenas as despesas pessoais do presidente, mas também de toda a sua comitiva, excluindo apenas os custos sigilosos de voos pela FAB.
Esse roteiro milionário inclui a visita aos Estados Unidos e Cuba em setembro, que sozinha consumiu R$ 16 milhões, e uma viagem por quatro países do Oriente Médio e Europa, custando R$ 9,1 milhões. A jornada para China e Emirados Árabes não ficou para trás, somando R$ 7,8 milhões ao total. Esse levantamento exclui ainda os gastos com diárias de militares no primeiro semestre, adicionando outra camada de opacidade às contas públicas.
A maior parte desse orçamento foi para acomodação, representando 42,2% do total. Enquanto hospedagens luxuosas e intérpretes consumiam milhões, o país debatia questões internas urgentes. Entre os privilegiados com diárias generosas, destacam-se nomes como o fotógrafo oficial de Lula, Ricardo Stuckert, e altos funcionários do governo, evidenciando uma política de gastos que prioriza a visibilidade internacional em detrimento de investimentos domésticos críticos.
Apesar de tamanha exposição e ‘investimento’ financeiro, o impacto dessas viagens na imagem internacional do Brasil e na popularidade doméstica de Lula parece derreter. Seu discurso na ONU, por exemplo, encontrou pouco eco entre os veículos de comunicação de países desenvolvidos, que optaram por destacar lideranças como Joe Biden e Volodymyr Zelensky.
Publicada por: Pr. Elias Fernandes
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